quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Cobertura completa sobre a Manifestação Anti-PEC 54 em Brasilia !



Nesse mesmo endereço, tem outros vídeos com o mesmo assunto.

Galerinha Anti-PEC, vamos agora dar a cobertura completa sobre a grande manifestação Anti-PEC 54, que aconteceu hoje, dia 29, em Brasilia !
Essa foi a primeira notícia, postada ainda na parte da manhã.


29/08/2007

Concurseiros protestam em frente ao Congresso Nacional contra "trem da alegria"
Diego AbreuDo CorreioWeb

Fotos: Marcello Casal JR/ABr

Cerca de duas mil pessoas foram ao Congresso Nacional, na manhã desta quarta-feira, para protestar contra o chamado “trem da alegria”. O movimento é formado por concurseiros indignados com a possibilidade de aprovação das Propostas de Emenda a Constituição (PECs) 54/1999 e 02/2003. As medidas prevêem a efetivação de mais de 300 mil servidores que não foram aprovados em concurso público. Os manifestantes, vestidos de preto e com nariz de palhaço, fizeram barulho com apitos e carros de som. A intenção foi pressionar os parlamentares a não aprovarem as PECs e alertar a sociedade sobre a imoralidade que seria efetivar não concursados.


Os deputados federais Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Augusto Carvaho (PPS/DF) se comprometeram a brigar pela causa junto aos concurseiros. “A importância deste movimento é mostrar que a sociedade está atenta e não abre mão de assegurar o que já está previsto na Constituição Federal”, afirma Rollemberg. O parlamentar garante que vai entregar um documento de repúdio as PECs ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT/SP). O protesto conta com a colaboração da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac).

Na manhã desta quarta-feira, grande parte dos cursos preparatórios para concursos de Brasília fechou as portas para a manifestação. O professor Wilson Granjeiro, dono do Obcursos, participou do protesto. Ele teme que uma eventual aprovação dos projetos resulte na não realização de concursos nos principais órgãos públicos, no período de 10 a 15 anos.

A organização do manifesto improvisou uma aula e o enterro simbólico das PECs, em frente ao Congresso. “Esta aula serve para mostrar como é entrar pela porta da frente. Pretendemos mostrar como é difícil ingressar no serviço publico por concurso”, disse Clotilde Prado, uma das organizadoras do protesto contra o “trem da alegria”. A manifestação não atrapalhou o trânsito da Esplanada dos Ministérios. Projetos A proposta de Emenda Constitucional 54, de 1999, garante estabilidade a servidores da administração direta e indireta admitidos sem concurso público antes da Constituição de 1988. Já a PEC 02/2003, do deputado Gonzaga Patriota, propõe a efetivação de pessoas requisitadas há pelo menos três anos no órgão onde trabalham atualmente.

E as notícias não param !!


29/08/2007


Diego AbreuDo CorreioWeb

As Propostas de Emenda a Constituição (PECs) 54/1999 e 02/2003, que prevêem a efetivação de servidores não concursados em órgãos públicos, podem ser impedidas de prosseguir na pauta do Congresso Nacional. Isso é o que pretende o deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF), que examina a possibilidade de entrar com um mandado de segurança para impedir a tramitação das matérias. Ambos os projetos ainda não têm data certa para serem votados, mas podem ser incluídos a qualquer momento na pauta do Plenário.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 2 mil concurseiros protestaram contra as PECs, em frente ao Congresso Nacional. Os organizadores da manifestação, junto aos deputados Augusto Carvalho e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), entregaram abaixo assinado e documento de repúdio as PECs ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O petista garantiu que a matéria não irá a votação. "Eu informei ao Colégio de Líderes que não vou colocar a PEC 02/03 em votação", disse. A assessoria de Augusto Carvalho irá analisar a viabilidade de ingressar com o mandado de segurança ainda esta semana. O parlamentar destacou, ainda, que caso aconteça de as matérias serem aprovadas no Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá interferir na questão. “O Supremo vai derrubar essa infâmia caso ela seja aprovada”, discursou aos manifestantes. O professor de Direito Administrativo Ivan Lucas, um dos líderes do movimento em defesa dos concursos, classifica as PECs como “ridículas e imorais”.


A concurseira Deborah Singer, 23 anos, graduada em Turismo, também participou da manifestação e demonstrou indignação com a possibilidade de aprovação das medidas que efetivariam pessoas não concursadas. “A proposta traria falta de credibilidade ao ingresso no serviço público”, considera. Atualmente, segundo estimativa da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), cerca de 5 milhões de brasileiros estudam para concursos públicos.


29/08/2007 - 14h31 - Atualizado em 29/08/2007 - 15h51

Manifestantes se reúnem na Esplanada contra ‘trem da alegria’
Organizadores querem pressionar parlamentares para não aprovarem duas PECs.Propostas dão estabilidade a servidores não-concursados e efetivam temporários.

Do G1, em Brasília, com informações do DFTV

Agencia Estado

Manifestação contra trem da alegria
(foto: Celso Junior/Agência Estado)

O enterro simbólico dos concursos públicos marcou uma manifestação que ocorreu na manhã desta quarta-feira (29) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A passeata reuniu concurseiros que pretendem pressionar deputados e senadores a interromper a tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs).

Essas propostas podem dar estabilidade a aproximadamente 310 mil servidores, entre não-concursados, funcionários temporários e trabalhadores requisitados de estados e municípios para a esfera federal. Os projetos foram apelidados de “trem da alegria”. “As pessoas que já estão trabalhando terceirizadas ou sem concurso vão ser efetivadas. E nós, que estamos correndo atrás do nosso objetivo, não vamos ter mais nosso direito, que está garantido pela Constituição”, protesta a professora Juliana Dias Nascimento, que estuda para concurso há três anos.

Alguns parlamentares já se mobilizam contra a aprovação das PECs. “Não podemos admitir que servidores temporários, que entraram no serviço público sabendo que eram temporários, sejam efetivados. E muitos menos que servidores que prestaram concursos, por exemplo, para uma Câmara Municipal do interior do país sejam requisitados para a Câmara Federal e depois de três anos sejam efetivados”, defende o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
O deputado Bispo Rodovalho (DEM-DF), por sua vez, pediu urgência na tramitação da proposta que beneficia servidores requisitados. “Se a pessoa fez concurso público e trabalhou, por exemplo, no Ministério ou aqui na casa, eu acho injusto ela ter que fazer um outro concurso. Agora, se ela nunca fez concurso público, aí é complicado. Tem que estudar os casos distintos“, acredita o deputado Bispo Rodovalho.

Propostas em tramitação

A PEC 54/1999, de autoria do ex-deputado Celso Giglio, pode proporcionar estabilidade a servidores que atualmente são passíveis de demissão. Já a PEC 2/2003, do deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), quer transformar em funcionários públicos efetivos trabalhadores temporários que não foram submetidos a concurso público. Permite ainda que servidores requisitados de estados e municípios para trabalhar na área federal sejam efetivados em suas funções.

Chinaglia recebe estudantes contra PEC 54

SÃO PAULO, 29 de agosto de 2007
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, deve receber representantes dos estudantes que estão reunidos em frente ao Congresso Nacional protestando contra a Proposta de Emenda à Constituição 54/9, que efetiva no serviço público pessoas contratadas entre 1983 e 1988 que não prestaram concurso.

Integra do texto
SÃO PAULO, 29 de agosto de 2007
O presidente da Câmara dos Deputados, estudantes que estão reunidos em frente ao Congresso Nacional protestando contra a 1983 e 1988 que não prestaram concurso.
Os deputados Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20070829-298665,00.html

Data : Quarta-feira 29 Agosto 2007 - DFTV 1ª Edição
Reportagem
Trem da Alegria, não!
Marina Franceschini / Emerson Soares

Contra o Trem da Alegria do Congresso

A professora Juliana Dias Nascimento estuda para concurso há três anos, enfrenta a concorrência sem desanimar. Só teme que a vaga tão disputada seja ocupada por alguém que nem participou da seleção.
“As pessoas que já estão trabalhando terceirizadas ou sem concurso serão efetivadas. E nós, que estamos correndo atrás do nosso objetivo, não vamos ter mais nosso direito, que está garantido pela Constituição”, protesta Juliana.

Nesta quarta-feira, as salas dos cursinhos preparatórios ficaram vazias. Teve protesto no gramado da Esplanada dos Ministérios para evitar que mais de 310 mil servidores sejam efetivados sem fazer prova. É o chamado “Trem da Alegria”. Teve enterro simbólico dos concursos públicos. A manifestação é para pressionar deputados e senadores a interromper a tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
“Basta um único deputado pegar um advogado e pedir ao Supremo Tribunal Federal um mandando de segurança que proíba a Câmara de votar qualquer uma das propostas de emenda. O fundamento de referência é o artigo 60, parágrafo IV da Constituição Federal“, explica o professor Gabriel Dezen Junior.

“Não podemos admitir que servidores temporários, que entraram no serviço público sabendo que eram temporários, sejam efetivados. E muitos menos que servidores que prestaram concursos, por exemplo, para uma Câmara Municipal do interior do país sejam requisitados para a Câmara Federal e depois de três anos sejam efetivados na Câmara Federal”, afirma o deputado Rodrigo Rollemberg.
“Estamos analisando com nossos advogados a possibilidade de impedirmos exatamente essa tramitação de matéria, absolutamente inconstitucional ao nosso juízo“, conta o deputado Augusto Carvalho.

Alguns parlamentares argumentam que as propostas não são inconstitucionais porque sugerem mudanças na lei. O assunto ainda não está na pauta, mas já está pronto para ser analisado no plenário da Câmara dos Deputados.
Parte da bancada do DF ainda está indecisa. “Está longe da pauta ainda. Vamos ter que estudar cada projeto para que possamos dar uma definição correta”, diz o deputado Laerte Bessa.
“Com relação a essas PECs, nós vamos aguardar a orientação do governo “, afirma o deputado Geraldo Magela.

O deputado Bispo Rodovalho pediu urgência na tramitação da proposta que beneficia servidores requisitados. “Se a pessoa fez concurso público e trabalhou, por exemplo, no ministério ou aqui na Casa, eu acho injusto ela ter que fazer um outro concurso. Agora, se ela nunca fez concurso público, aí é complicado. Tem que estudar os casos distintos“, acredita o deputado Bispo Rodovalho.

No final desta manhã, houve outra manifestação: de servidores que seriam beneficiados com a aprovação das propostas





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