terça-feira, 16 de outubro de 2007

Quando a moralização exige ações radicais !

O hospital de Bonsucesso está dispensando os terceirizados e subtituindo por concursados, um bom exemplo que deve ser seguido por todas as redes públicas de saúde.

Só que como sempre, sobram reclamações e greves, afinal, como eu sempre disse, concursado não dá lucro nem propina, mas terceirização dá, e muuuuuuuito !

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL150481-5606,00-HOSPITAL+DE+BONSUCESSO+DISPENSA+FUNCIONARIOS+TEMPORARIOS.html

Hospital de Bonsucesso dispensa funcionários temporários
Protesto alerta para o fechamento de alguns setores pela redução dos empregados.
Segundo a diretora do hospital, os temporários estão sendo substituídos por concursados.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


O contrato de funcionários temporários do Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), unidade federal no subúrbio do Rio, termina nesta terça-feira (16). A dispensa de técnicos administrativos, enfermeiros e médicos pode agravar a situação do atendimento do hospital, restrito aos casos mais graves, desde o dia 11 de setembro, quinta-feira, quando foi descoberta a contaminação da emergência por uma bactéria.

Na manhã desta segunda-feira (15), funcionários do hospital realizaram protesto na frente da unidade alertando para o fechamento de alguns setores em decorrência da redução dos empregados. Segundo a diretora do hospital, Sandra Azevedo, os funcionários dispensados já estão sendo substituídos por concursados.

"O Ministério da Saúde se preocupou bastante e está repondo as pessoas de acordo com a lei, usando o concurso. Os concursados já estão sendo chamados", explicou ela.

Para a técnica de enfermagem Rosangela Salime, a entrada de 236 concursados não supre a necessidade do hospital. Ela afirmou que setores como a ginecologia, a unidade coronariana e partes do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) podem ficar sem pessoal.

Perguntada sobre a reabertura da emergência, a diretora do hospital, Sandra Azevedo, explicou que não é possível precisar uma data. Ela informou que continuam sendo feitos exames para identificar possíveis outros infectados pela bactéria.

Bactéria pode matar pacientes debilitados
O fechamento da emergência se deu por conta da bactéria Enterococcus, que ataca o sistema imunológico e deixa o portador com baixa resistência, sensível a várias doenças. De acordo com especialistas, a contaminação pode levar à morte pacientes já muito debilitados. Nesta segunda-feira (15), 15 pacientes continuam isolados em um dos CTIs e uma enfermaria.

Por enquanto, a emergência continua atendendo aos casos mais graves. Durante o feriado de 12 de outubro, o movimento em outras unidades do subúrbio do Rio foi grande. A população procurou as emergências do Hospital Salgado Filho, no Méier, e no Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

Na manhã do sábado (13), o movimento de pacientes na emergência do HGB foi pequeno. Em dias normais, a emergência do hospital, considerada uma das maiores do estado, costuma receber uma média de 500 pessoas.

Secretaria faz levantamento sobre falta de médicos
Sobre o problema da falta de médicos em outras hospitais do estado e o problema de atendimento ortopédico, a secretaria estadual de Saúde informou que há um ortopedista prestando atendimento na emergência do Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Já no Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no subúrbio do Rio, o ortopedista atende de terça-feira a domingo.

A secretaria está fazendo um levantamento sobre a falta de profissionais em suas unidades para poder redistribuir os médicos. Segundo a secretaria, apenas os hospitais Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Azevedo Lima, em Niterói, na Zona Metropolitana do Rio, contam com neurocirurgião.

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